Artes Gregorini: Páscoa 2010.2

Poema para Anderson

Ah como eu queria dizer-te
Que o amo mais que tudo.
Aconchegar-te ao meu peito
Proteger-te do mundo.Amar-te é algo inexplicável,
É navegar contra a corrente.
Adrenalina pura, inconstância absurda.
Ora voando, pássaro livre,
Sentindo do vento o murmúrio.
Ora prisioneiro da distância
Do esquecimento que corrói o futuro.
Amar-te é ir num segundo
Do céu ao inferno.
Vulcão ativo que acende a chama
E apaga com um sorriso todo e qualquer drama.
Quem pode cortar as asas do falcão
Para não vê-lo voar nas alturas
Impedindo-o de seguir seu destino
Mesmo com atropelos e dissabores?
Deixá-lo livre, mesmo que seu voo,
Leve-o para longe de mim
Mesmo que a nostalgia irrompa desumana,
Mesmo que a saudade constante
Seja companhia insana.
A tua realização e felicidade
Precede qualquer drama.
Portanto sê feliz!!!
Perder-te para a vida
É algo suportável...
A mesma distância que separa
Obriga-nos a construir a ponte
Unindo as margens da saudade
Que sempre finda ao seu retorno.
Amo-te e a distância é a energia
Que reforça minha fé
O teu vôo seguro
Sempre compensa a espera
A alegria em tua chegada nada a supera

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Páscoa 2010.2

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